domingo, 26 de dezembro de 2010

Houve um tempo em que eu pensava que dar um baú de presente a uma pessoa era de fato algo muito significativo. Afinal, ali a pessoa poderia guardar as suas mmorias, e a sua vida. Mas depois de fazê-lo algumas vezes me dei por conta, que apenas eu pensava dessa maneira.
As pessoas ancaram um baú como mais um lugar para colocar o grande sortimento de porcarias que elas acumulam, sem nunca nem se perguntar se de fato tanta enrgia parada tem algum sentido.
Aqueles pacotinhos do presente que alguem deu. As sacolinhas onde você carregou algo. Bilhetes sem sentido, propagandas recebidas na rua.
E aquele bau vai ser um lugar de acumulo.
Somente isso.
E para que afinal?
Não sei de onde eu tirei a minha ideia utópica de que a pessoa guarda um pedacinho dela mesma em no bau que foi presenteado. Devo ter lido algo, sonhado... Definitivamente não sei.
Se de alguma maneira o meu pensamento tiver algum fundo de sentido, as pessoas a quem presenteei, tem em seu intimo um grande sortimento de pequenas bobagens, pequenos lixos e muita energia estagnada.
Apenas acumule.
Parece ser o que é ensinado.
O que eu guardaria no meu baú?

sábado, 27 de novembro de 2010

Você jura que ve o mundo como ele é
Mas se recusa a viver a loucura.
Como você pode ser assim?
Jurando que tudo em cura.
Desde quando loucura é doença?
Acredito que você deveria tentar,
Não ter limites, e não ter medos!
Derrepente você pode gostar.
Seria simples ver tudo,
Se eu não tivesse o qu questionar.
Se é certo ou se é errado
E ainda por cia ter que escolher.
Não sou perfeita,
E nem de longe quero ser você,
Larga dessa mania de me julgar!
Se você soubesse como é...
Certamente iria gostar!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A rua era deserta naquela hora da madrugada, mas eu permanecia ali, observando, andando de um lado para o outro.
O dia havia sido um pouco cheio de estranhas aparições. Não sabia direito o porque, mas parecia que naquele dia os seres que habitam entre nós sem que notemos, estavam mais agitados do que de costume.
Mais parecia dia de desfile. eles andavam em bandos, sem se preocupar com o sigilo. Esbarravam nas pessoas, passavam em frente aos poucos que podiam ver eles, e nem se preocupavam em disfarçar o fato de que encaravam os mesmos.
Sabia que algo estava diferente. Afinal, eu estava vendo criaturas diferentes do que eu costumava ver...
Realmente existe a possibilidade de que eu esteja vendo mais do que o de costume, pois só eu estava preocupada.
Mas devo admitir que a visão que mais me marcou, não foi algo assustador ou nojento. Foi algo realmente lindo de se ver.
Na madrugada eu caminhava lentamente, preparada para a qualquer momento algum ser sinistro e assustador pular de tras de um muro, ou puxar minha roupa para chamar atenção. Isso não seria de todo estranho pois já havia acontecido mais vezes do que eu posso contar. A pior com certeza foi a vez em que vi o pior estado de odio que um ser humano pod carregar simplesmente pendurado no ombro de uma pessoa que passava na rua com ar irritado. Mas isso não vem ao caso no momento.
Mas desta vez a visão me deixou estupefada. Atravessando uma rua com passos lagos e certeiros , vi uma forma humana feita de pura luz passar por mim. A luz azul era tão clara e forte que cheguei a semicerrar os olhos para evitar que o brilho machucasse minhas retinas.
Ao passar, a criatura virou o rosto. De maneira a poder me olhar no rosto. e quando fez isso fui tocada no rosto por algo parecido com um fio que saia de seus cabelos, onde a luz me tocou, senti a pele queimar, e foi como se uma parte dela fosse absorvida por mim.
Ainda com o corpo todo formigando, vi a criatura continuar seu caminho sem trocar nenhuma palavra comigo. Mas também não sei se a criatura era capaz de falar.
Mas posso admitir que a forte impressão, e a queimadura no rosto permaneceram tempo o suficiente para eu ter certeza de que foi real.

domingo, 19 de setembro de 2010

Estava sentada em uma pedra em meio a uma clareira.
Rodeada de arvores escuras, com a neblina baixa, e com frio.
A atmosfera parecia tensa. sem motivo nenhum.
Eu sentia medo.
Mas por alguma rasão tinha mais medo ainda de deixar a clareira.
Foi quando figuras altas e magras, vestindo longas capas negras esfarrapadas vieram deslisando em minha direção.
Fui tomada por um súbito aperto no peito. Como se uma mão gélida apertadde ele de tal forma que simplesmente o impedisse de bater. E o ar foi expulsado de meus pulmões. Como quando estamos nos afogando.
A umidade do ar aumentou vertiginosamente. E o odor fétido que vinha junto com as criaturas era capaz de me fazer vomitar, mesmo sabendo que fazim dias que eu nao comia absolutamente nada.
com os longos capuzes sobre as cabeças, se tornava praticamente impossivel dicernir rostos.
Pra mim, de qualquer forma, eram apenas criaturas.
Criaturas horríveis.
Quando chegaram mais perto, pude contar 7 delas. Me cercando no centro da clareira.
Uma voz que parecia vir do submundo, arrastada e pesada, veio roncando, lembrando um velho com dor de garganta. Simplesmente chamando meu nome.
Tomada pelo terror eu dei um passo para trás.
Era estranho como aquele hálito gelado era capaz de infringir um pânico tão grande em uma pessoa.
Chamou outra vez, e dei mais um passo para trás. Me chocando com a criatura que estava atrás de mim. que subitamente agarrou meus braçoz com as mão geladas e putridas. Tomada pelo maior nojo e medo de minha vida eu gritei.
Mas como em nossos piores pesadelos. a voz simplesmente não saiu.
Sei que pode parecer clichê, mas nosso corpo tem realmente essa falha de programação. Em momentos de completo pânico, ele trava, como um computador sobrecarregado.
As mãos apertava forte meus braços e as outras criaturas se aproximavam, com as mãos estendidas em minha direção. como se fossem me agarrar.
Aqueles longos dedos cheios de feridas pustulentas realmente eram uma visão desagradável. Mas aquilo era a menor de minhas preocupações.
e a mesma voz veio, mas desta vez, da criatua que me segurava, dizendo: "Hoje iremos te levar embora. Hoje, teu irmão não está aqui pra te proteger."
Lembrando de meu irmão, o pânico aumentou, eu o expulsara veementemente, na noite anterior. Julgando que estava fazendo algo certo. Como fui tola.
E as 14 mãos tocaram meu corpo. Com os dedos nojentos e gelados. e eu gritei. Mas desta vez gritei com força. A dor era simplesmente insuportável.
Cada dedo irradiava uma descarga eletrica em meu corpo que contraia cada músculo. Doia e de alguma maneira, queimava a pele e deixava feridas abertas.
quando a ferida já estava feia o suficiente o dedo de movia para outro pedaço de minha pele, onde pudesse novamente me machucar.
Aos berros eu resisti o máximo que pude. Acredito que fui o mais corajosa que consegui. o Mais forte que se é possível em situações assim.
Derrepente meu corpo não tinha mais forças para gritar. Não tinha mais forças para reagir.
Com o corpo todo cheio de espasmos musculares, eu cai fortemente, pendendo nos braços da criatura.
Ainda vendo os mantos, os capuzes. Mas desta vez vi seus olhos.
Aqueles malditos olhos.
E foi a ultima coisa que vi. Antes do silencio total da inércia, acabar com as dores, com os gritos. E levar todo o cenário embora.
Agora, só restava o nada. o vácuo.
Apenas esta voz da minha mente permanece.
Acho que morri...
Era um sentimento estranho....
Parecia que tudo havia entrado finalmente em seu eixo.
Os sentimentos não torturavam mais, as situações não deixavam amis ansiosa.
Era como se fosse capaz de confiar nas situações, e na conspiração das circunstancias.
Quando aconteciam coisas boas, ficava feliz, quando não aconteciam, era porque era melhor desta maneira.
Essa calmaria era ao mesmo tempo estranha e boa. Mas fazia lembrar aquelas calmarias que existem antes de uma tempestade. Quando o vento para momentâneamente, e tudo parece ficar mais quieto com a Tensão do ar.
Mas de qualquer forma, nao estava com pressa de descobrir o que estava por vir.
Tudo estava certo de alguma maneira.
Como se finalmente tivesse deixado pra tras todos aqueles pesadelos que eu vivia diariamente.
E isso me deixava grata.
Sem reclamar.
Gosto da situação, não mudaria nada. Nem mesmo nas histórias do passado. Caso contrario, não seria quem sou hoje!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Uma vez estava perdida,
Sem saber pra onde ir, ou de onde vinha.
Saguia as instruçoes que pedia no caminho.
Que me levava para lugar nenhum.
Mas cansei de ir pelos caminhos dos outros.
Pelos caminhos que me diziam serem os melhores.
Casada de viver perdida.
Com aquele sentimento de viver a vida dos outros.
Procurei por mim.
Sem pedir informações.
E tive que escolher:
Ser eu mesma, ou agradar aqueles que por tantos anos me guiaram.
Sei que desaponto alguns,
E deixo outros felizes.
Mas finalmente estou no meu proprio caminho.
Que nao sei pra onde leva

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Era uma vez um farol onde era possivel ouvir as ondas batendo nas pedras o tempo todo...

mesmo quando tinha tempestade

Era um lugar calmo, mas abandonado.

De certa forma as pessoas tinham medo do lugar, ninguem entendia porque.

Seria muito normal se o lugar tivesse algu historico de crimes violentos, historias macabras ou corações partidos.

Mas o lugar apenas havia sido abandonado pela administração, quando foi julgado como "gastos em excesso". E o imponente predio ficou lá, com a pintura envelhecendo, com a luz apagada, e sem ninguem jamais entrar, nem mesmo os arruaceiros.

Um dia em especial, havia uma tempestade castigando muito aquela encosta.

As pedras pareciam gemer com as batidas das ondas, que pareciam machucar, cada vez que as ondas davam as malditas chicotadas nelas. E uma pessoa enfrentava toda aquela chuva.

Indo para algum lugar, com um ar muito preocupado.

Mesmo chegando perto era quase impossivel ver as feiçoes da pessoa... pois a chuva era torrencial.

Mas essa pessoa nao parecia se importar com a dificuldade da caminhada, ou com a chuva em si. Nem mesmo com os apavorantes barulhos das ondas, e dos trovões.

Você já esteve perto do mar em uma tempestade?

Se a agua pode ser um elemento cruel em terra; Tente pensar quando ela se encontra com mais água ainda.

Águas selvagens, e nada amigaveis em dias irritados. A eletricidade do ar parece ferir.

Repentinamente o ser corajoso, parou diante do farol, levantou a cabeça com os olhos apertados para protegê-los da chuva.E simplesmente caiu de joelhos, como se toda a sua força fosse tirada de seu corpo.

Ele deixou o corpo cair.

E os braços cairam de seu lado com as palmas voltadas para cima e simplesmente soltou o grito mais alto que pode.

Um grito de dor. Mas nao de dor fisica, nenhuma destas dores que alguem médico pode tratar. Era uma dor da alma. Daquelas que nada é capaz de apagar, nem amenizar.

O grito foi seguido de trovoadas fortes e a agua parecia responder ao seu grito batendo mais forte ainda nas pedras. Chorando como se fosse uma criança, o homem juntou o resto de energia que tinha em seu corpo e se arrastou para a porta do farol. Para no minimo ter onde se escorar, já que ele sentia como se ele estivesse morrendo e sendo levado pela agua.

Ao se escorar na porta a madeira cedeu, depois de tantos anos sem cuidados e com a umidade que tomava conta. Jah sem pensar, seguindo apenas seus instintos o homem entrou no farol, sentou no meio do predio e olhou em volta. A escada circular q levava ate a luz estava meio destruida mas os degraus de pedra permaneciam. E neste momento a vida toda de um homem comum e bem sucedido mudou para jamais voltar a ser o que era. Ainda com lagrimas nos olhos, ele deitou no chão olhando para cima

pensando nas coisas que tinham acontecido. Se concentrando na dor que sentia.

Não queria se livrar dela. Era a única coisa que fazia ele lembrar que estava vivo.

Mesmo depois de tanto tempo adormecido dentro de si mesmo. Agindo como se nao fosse ele mesmo.

Agarrando -se a essa dor imensa, ele juntou forças para subir até o topo do farol.

A jornada parecia muito pior do que realmante era, mas a cada degrau, ele parecia estar mais próximo de encontrar o que quer que fosse q ele procurava.

Muito arduamente ele conseguiu chegar ao topo. Mesmo com os vidros quebrados, a luz apagada e o telhado danificado, com a chuva caindo em seu rosto, ele viu o mar e sentiu a agua.

Sentiu seu cheiro entrar em seus pulmoes.

Sentiu a força dela, viu a raiva que até mesmo o belo mar poderia carregar. Aquele mar que as pessoas costumam amar somente em verões. O mar calmo onde as crianças brincam, os velhos pescam, e os jovens amam.

Mas ele amou!

Amou o mar em furia;

Amou a raiva;

Amou a força;

E ali ele encontrou o que ele havia perdido. Sua essencia!

No dia em que ele decidiu levar aquela vida de conveniências: escritórios, casamento, casa, familia.

E o dia q ele perdeu tudo por amar uma pessoa que não convinha.

Alguém que era como aquele mar. Que acabou com ele, deixou-o em pedaços.

Mas mesmo assim o fez encontrar o que havia perdido. Horrivel e maravilhosos ao mesmo tempo.

Ele amou.

Se livrando das corrente, ele tomou a mais dificil decisão da sua vida.

Ser ele mesmo.

Sem se importar com o convencional, sem se deixar levar pelos julgamentos.

Liberdade!

Como o mar. Liberdade de ser e sentir, de amar e destruir. E dormiu ali mesmo na chuva

com a promessa sob suas palpebras.

Promessa de levar adiante um plano que faria toda sua vida mudar. Mas mesmo com as interpéries, ele iria prosseguir.

(to be continued)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Felicidade momentânea...
Mas pouco importa...
A sensação é boa, da situação toda, em si!
Mesmo com meus medos, meus receios,
Mesmo assim, eu continuo aqui, forte!
Na verdade mais forte do que já fui certa vez!
acredito que as coisas que passo me fortalecem!
Talvez a vida seja assim mesmo, e eu seja só mais uma garota descobrindo o mundo!
Talvez eu seja uma garota louca querendo arrumar um sentido pra tudo isso q estou passando....
Mas seja como for,
Sou só mais uma louca procurando por minha paz de espirito!
Nem melhor, nem pior... apenas.... Eu!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

sou como a água. Sigo a correnteza.
Sou levada a lugares que eu não imaginava. Mudo muito, de lugar, de forma, de tudo.
Não tenho medo d mudanças. Não crio raízes.
Quando fico parada por muito tempo, eu estrago. É quase impossível me prender.
De uma forma ou de outra, estou sempre presente, mesmo que você não note.
Mas não lamento isso de maneira nenhuma.
As vezes me sinto perdida.
As vezes me sinto sozinha.
Mas continuo mudando. Continuo me movendo.
Mesmo quando eu estrago, se é que isso é possível, eu mesma me reciclo, mesmo que isso leve algum tempo.
Tenho contato com todos.
As madeiras que criam raízes. As pedras que rolam muito até mudarem de forma. O ar que não tem forma mas é simplesmente indispensável. O fogo que queima até se consumir. O metal frio e aparentemente insensível.
Passo por todos. E todos passam por mim.
Sempre carrego um pouco deles
E deixo neles um pouco de mim.
Queria poder ficar....
Queria poder te fazer entender.
Mas simplesmente não posso.
Existem coisas que você simplesmente jamais entenderia....
Você não é capaz de me conhecer, e me amar como sou.
Prefere que eu o ame, simplesmente.
Mas você desconhece coisas a meu respeito.
Desconhece quem eu realmente sou.
E se você não está nem disposto a sequer me conhecer.
Sinto muito mas não posso continuar aqui.
Não posso continuar alimentando algo algo que só virá a me machucar.... mais uma vez.
Afinal já me machucou silenciosamente diversas vezes.
E algumas vezes as feridas foram tão profundas, que eu não fui capaz de esconder.
Nem se eu tivesse toda a força do universo em minhas mãos.
E como eu posso confiar agora que será diferente?
que não serei machucada?
Sinto muito.
Mas não sou capaz de aguentar novamente o que aguentei.
Você não estava aqui... Não viu como foi.
E eu realmente não queria que tivesse me visto de tal maneira.
Acredito que um simples adeus vai servir.
Porém já fiz isso anteriormente, e veja bem... cá estamos novamente.
cansei desta máscara.
Quando você cansar dela também podemos nos entender.
Se as feridas não tiverem me consumido.
Até lá só me resta esperar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

























Já lhe disseram alguma vez que não importa o que aconteça o show deve continuar?
Pois bem, se nunca lhe disseram eu estou dizendo.
Nunca se pode parar.
Afinal, de que adiantaria construirmos toda nossa vida, todo o nosso mundo. Para simplesmente deixarmos tudo para trás?
Sentarmos na arquibancada da vida. E simplesmente assistirmos os nossos sucessores viverem seus momentos de glória, até que venha se sentar conosco?
Se o correto fosse esse, Você não acha que dado deste momento nossas capacidades de manter o show em ação simplesmente fossem substituídas pela capacidade de assistir, opinar, mas nada fazer?
mas isso meu caro, não ocorre. E devemos manter firmes as rédeas de nossa vida. Nos mantendo ativos, ou encontrando novas atividades.
Recriando a idéia do show.
Fazendo-d parecer novo e atraente. Para que, mesmo pessoas em seus próprios shows queiram, nem que seja por um período, fundir o seu palco com o nosso. Deixando maior, com mais ambientes. Mais cores, mais idéias, mais agradável, sem dúvida.
E porque não?
Afinal. Nada somos, se não tivermos com quem dividir nossa vida!














Me sentia flutuando em meio a um vórtice de cores.
Mas não se engane achando que isso é algo maravilhoso e extasiante.
De qualquer forma não é algo ruim também
Isso faz pensar muito e muito rápido... Mas por incrível que pareça, é muito mais simples acompanhar os pensamentos. Já que eles estão despidos de toda aquela máscara que colocamos todos os dias, em todo e qualquer pensamento inocente que se possa ter.
Seja por costume ou medo. O fazemos, pois somos levados a crer em uma série de conveniências.
Certo e errado. Belo e feio.
Concepções alheias.
Mas aqui, no meio deste lugar. Tudo se funde. E não há mais belo e feio, certo e errado...
Apenas existe!
e isso sim é extasiante e maravilhoso...
Simplesmente SER!

domingo, 18 de julho de 2010


Você já sofre de insônia?
Já passou longas noites de escuridão se revirando nos lençóis, que derrepente parecem o lugar mais desconfortável do mundo?
Minha sorte é tê-lo aqui agora.
Para compartilhar desta longo período onde sequer se pode fazer o que se faria durante o dia.
Sabe, houveram vezes em que eu torcia para que o relógio parasse. E assim a noite jamais chegasse. Somente para me poupar destes momentos horríveis
Para você talvez, a noite seja como é para a maioria, um alívio. Um momento de descanço. Mas pra mim, meu caro, essas horas silenciosas são como a pior das torturas.
Já ouviu seus pensamentos gritarem? Justo no momento que não há mais sons para abafá-los?
E sabe o que é mais impressionante? Com certeza você já experimentou. O som dos ponteiros do relógio se tornar marteladas na sua cabeça.
Mas sem dúvida hoje é uma noite feliz. Pois apesar de a insônia estar aqui novamente, me mantendo prisioneira no mundo dos vivos, tenho sua companhia.
Você mantém a cama quente. Me ouve, conversa comigo. E certamente me entende.
Ah! Realmente...
Era isso o que eu desejava nas torturantes noites intermináveis. E realmente, vale a pena.
Desejava também poder fazer estas noites povoadas de pensamentos poderem se tornar um livro.
O livro do mundo dos que não dormem.
Você já escreveu um livro? Isso realmente deve ser maravilhoso. Colocar as pessoas no mundo que sua mente criou.
Em minha mente, há um mundo agitado. E talvez seja isso que me mantém acordada. Mas você iria adorar conhecer este meu mundo. Ia se sentir em casa, provavelmente.
Certa vez juro que pude ver Morfeu colocar as pessoas para dormir!
Não, não estou inventando!
É a mais pura verdade.
Sabe como ele faz isso?
É uma música. Tão suave que seus ouvidos, quando ouvem, fazem você sentir sono. E ouvir sua cama lhe chamar. Faz o calor de sua cama ser a melhor sensação do mundo.
Mas não um calor como esse de tê-lo aqui no escuro comigo. Ah, não...
É diferente, eu imagino. Pois jamais ouvi a musica de Morfeu.
Tem razão. Quem sabe já tenha. Mas era muito pequena. E não me lembro mais disso.
Mas já falei demais. agora quero saber o que você faz em suas noites longas e cheias de insônia!
Querido... pode me levar ao seu mundo! Vo7u ouvir seus pensamentos e te entender. Como fez comigo até agora!
***
Olá!?!
Você me ouviu?
*dormindo*
Vecê está dormindo...

sábado, 10 de julho de 2010

Fui acordada no meio da noite Por nada mais, nada menos que os estampidos finais de uma Sinfonia tocada por uma Orquestra.
Pode ser que fosse sonho.
E neste sonho a orquestra tocava a mais bela das musicas.
E em sua conclusão, os fortes sonso dos metais me acordaram. Aquilo era absurdamente real.
E a sensação simplesmente maravilhosa.
Se for um sonho, desejo dormir novamente. Somente para ouvir outra destas obras maravilhosas. que simplesmente não existem no mundo das pessoas acordadas.
Somente no meus sonhos. Onde os sons são doces e precisos. Onde tudo é possível.
Onde os salões de música são simplesmente os melhores lugares do mundo para se estar. Lindos, enfeitados e com coloridos reflexos de cristais inexistentes.
Onde se é possível, não somente ouvir, mas também sentir, tocar e provar uma maravilhosa música!
Impossível?
Até pode ser. Se você for racional demais.
Mas nada é impossível no mundo dos sonhadores.
Onde músicos criam em tempo real. Como se o próprio ar fosse uma enorme partitura que todos podem ler e tocar simultaneamente.
Onde todos criam juntos e em harmonia.
Criando a Música da Vida!

Encolhida naquele lugar, olhando o parque das crianças coberto de neve. Olhando, mas sem ver.
Meu pensamento estava em outro lugar. Mais precisamente no escritório do meu pai. Onde eu estive algumas horas. E vi tudo que ele havia me ensinado simplesmente ruir.
Com raiva uma lágrima correu pela minha bochecha que diferente do tempo ali fora, queimava. Não consegui mover minha mão para secar a gota intrometida.
E a lágrima escorreu pelo pescoço até encontrar a gola da blusa, onde ela parou. E logo despois desta lágrima, uma sequência de outras passaram a rolar.
E a visão de meu pai, aquele que me abraçava e aconselhava, beijando ninguém menos que minha melhor amiga, simplesmente não saia da minha mente.

Aquilo era traição demais, Mentira demais.
Ele sempre me ensinou a ser correta. A ser boa, racional. Tudo MENTIRA!
E com minha amiga? Aquela por quem eu nutria o maior carinho? Confidenciava sentimentos, e ouso até dizer aquela que eu AMEI!
Se engana ela se pensa que irá se redimir comigo.
E minha mãe?
como olharei pra ela hoje. sem lembrar que era traição com ela também?
Se eu contar serei a pessoa que iniciará uma série de momentos ruins. E se não contar serei cúmplice.
Nesta hora notei que eu mordia meu lábio inferior com mais força do que eu imaginava. E só notei isso porque eu senti o gosto de sangue.
E ao olhar minhas mãos já cianóticas de frio, vi que também sangravam. com os arranhões que eu mesma havia feito sem notar.
Eu queria gritar... eu queria correr.
Queria machucar eles. Para que eles sentissem a mesma dor que eles me faziam sentir.
E era exatamente isso que eu ia fazer.
Neste momento, levantei do lugar onde eu estava e fui para casa. Cega pelas lágrimas e guiada pela raiva.
Na porta de casa eu parei, lembrei de minha mãe. Ela estava no trabalho. Movida por essa confiança, entrei. Agora era tarde pra voltar atrás. E eles iriam merecer isso.
Fui até o quarto de meus pais, direto a caixa que ele mantinha escondida, e não sabia que eu sabia de sua existência.
Peguei a caixa toda e coloquei na mochila. O barulho de metal batendo me seguiu até o escritório de meu pai. Onde entrei e dei de cara com a mesma cena. Neste momento eu bati na porta com força. Queria gritar, mas sabia que a voz não sairia.
E os dois com os rostos vermelhos, me olharam apavorados. Meu pai abriu a boca para começar a falar, mas eu estendi a mão para que ele se calasse.
Puxei a caixa da mochila e joguei sobre a mesa. A cara vermelha do meu pai mudou repentinamente para o branco de pavor.
Da caixa eu puxei um papel cuidadosamente dobrado e uma caixinha vermelha de plástico.
Entreguei o papel para a Traidora que minha amiga tinha se revelado. Logo agora que eu estava tão feliz. e abri a caixinha que continha nada menos que uma correntinha com um pendente de metal com uma letra gravada nele.
O papel se tratava de um exame de sangue. que comprovava que ela, aquela maldita traidora, era filha de meu pai. de um relacionamento que ele não quis assumir. Afinal tínhamos a mesma idade. o que prova que era um caso extra-conjugal. O rosto dela ficou sem sangue repentinamente. e ela me olhou, e as lágrimas começaram a rolar. A cara dela era um misto de culpa, pedido de desculpa e raiva.
Ela olhou para nosso pai. Que segurava a correntinha de olhos baixos. e fez algo que eu jamais esperei que ela fizesse. E algo pelo qual eu me culparei eternamente.
Largou a carta sobre a mesa foi em direção a janela. Abriu, e saltou.
Amiga/irmã perdida. Pai perdido. Vida perdida.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

" O que isso muda em uma pessoa?"
Uma amiga fez essa pergunta retórica diversas vezes em uma tarde ensolarada, com os olhos marejados de lágrimas.
Devo admitir que isso me fez perder o sono, tentando encontrar uma resposta. e a única resposta a que eu consegui chegar foi que eu realmente não sei o que faz algumas diferenças pesarem tanto.
Porque exatamente, quando as pessoas são diferentes ou gostam de coisas diferentes são tão marcadas? Por que viramos motivo de piadinhas sem graça e chacotas?
Ainda me recordo do tempo que eu frequentava a escola. o quanto eu tive que aguentar, simplesmente por não ser o que a sociedade julga certo para alguém da minha idade.
Lembro de chorar e me perguntar o que isso mudava em mim. Me lembro do medo, da vergonha. Lembro ainda de me esconder por isso.
Mais tarde, tentei me adaptar a sociedade. Me moldei conforme as exigências. Fiz coisas para agradar, para ser "normal". Mas isso sem dúvida mais me machucou do que me fez ser aceita.
usar as roupas, a mascara. Agir de acordo com o esperado. Calar idéias e opiniões. Todas coisas que foram engasgando, corroendo, abrindo profundas ferida. E a maldita da aceitação jamais chegou.
Eu continuei sendo diferente, estranha, e além disso, havia me tornado algo que eu não gostava.
Muito tempo foi necessário, muitas lágrimas, muitas palavras, que aos ouvidos alheios soavam como besteiras. Mas acabei por encontrar um lugar em mim. Um mundo só meu. Que não me isola do mundo, mas me poupa de muitas coisas.
E acabei concluindo, que isso é tudo uma questão de liberdade. Não liberdade física, e nem social. Mas liberdade pessoal.
Eu mesma me permitir ser livre. Me permitir pensar livremente, sentir livremente. Sem medo de que isso não se enquadre no padrão.
Mas isso também é uma via de mão dupla. Que pode tanto te libertar, como te prender mais, Porque olhar demais para dentro somente machuca e isola.
Nos faz querer respostas para questionamentos que são irrelevantes.
Mas o que isso muda na vida de alguém?
Absolutamente nada, se vocês estiver de acordo com você mesmo. Mas e se não estiver?
Bom, então é chegada a hora de parar, pensar, rever idéias, conceitos, pensamentos.
Não é um exercício fácil, e na maioria das vezes, esses questionamentos não tem fim.
Venho me questionando desde que me recordo. E ainda não cheguei a uma resposta.
Quem sou eu realmente? Sem artifícios, sem mascaras.
Não sei se um dia irei descobrir.
As coisas faço, são coisas que eu gosto?
As coisas estão de acordo com o que penso?
Ou eu simplesmente entrei no piloto automático, usando a receita da sociedade?

"E o que isso muda em mim?"



terça-feira, 6 de julho de 2010


Tudo estava silencioso....

Nem mesmo os insetos se permitiam fazer barulho, talvez por causa da tensão que pairava no ar da noite, ou quem sabe o cheiro de sangue incomodava os sentidos até mesmo dos insetos.

A cena estava longe de ser uma cena bonita.

Jamais ninguem iria fotografar, nem pintar e muito menos comentar um momento como aquele. Nem mesmo os artistas mais ávidos de sangue iriam querer degustar as feições de pânico estampada nos rostos jovens e mortos.

Todos os rostos mortos.... pálidos.... Alguns cobertos de sangue, outros de terra e alguns ainda era irreconheciveis

Por que?

Alguem sabe me responder por que aquela bomba fora jogada ali? Ninguem perguntou para a morte, ou melhor dizendo, pra mim o que eu pretendia fazer naquela noite. Será que eu nào esperava ouvir radio e tomar chá como a maioria das familias faziam em tempos de paz?

Será q eu nao tinha um ingresso pra opera?

Não...

Ninguém nunca pergunta: "o que será que a ceifeira pretende fazer esta noite, será que nao atrapalharei seus planos morrendo???"

E aqui estava eu....Em uma das mais dolorosas cenas que eu presenciei em todos esses seculos de trabalho árduo e interminavel.

Uma bomba meus caros...

Uma enorme bomba...

Em um hospital de guerra...

E só uma figura se destacava no meio de tudo isso

Uma pequena garotinha de cablos avermelhados e pijama branco...

Mas essa estava longe de ser uma das vitimas... Nem mesmo outra ceifeira.....

Imaginem.... pra que 2 em uma mesma tragedia?

Em tempos de guerra como essa.. Que diga-se de passagem foi a pior que já presenciei....

Era um país por ceifeira... E fiquei satisfeitas

maldito trabalho não remunerado. Eu sequer escolhi isso

Comecei meu trabalho recolhendo uma por uma daquelas pobres almas. Enterrando as minhas maos gelidas nos peitos daquelas pessoas que um dia tiveram uma historia, e retirando a sua pequena essência, sua fagulha de vida, sua consciência, e depositando no frasco, que parecia mior que coração de Mama, sempre tinha lugar pra mais um. E depois depositar todas essas memorais na nossa imensa bacia , onde elas seriam tratadas e depois recolocadas em novas carcaças, pra adquirir mais memorias e enriquecer o nosso banco de dados.

vendo por esse lado poderiamos pensar que eles eram apenas formigas. Mas nao eram

fui um deles certa vez. E acredite, aprendi a ama-los. Mesmo com tanta podridão e escuridão no coração humano.

recolhi uma por uma e coloquei no meu frasco. Vi a memoria de todos quando os tocava. Podia ver tudo.

Quem eles foram, não somente nessa, mas em todas suas vidas. Mas um deles realmente tocou fundo em meu coração, há muito tempo parado. Afinal, fui uma dama certa vez e esse coração, eu amei quando meu coração ainda batia. Conhecia essa historia, vi meu proprio rosto refletido nos olhos deste homem. Não fazia muito tempo, pelo menos nao pra mim. Realmente aos olhos dele eu era mais bonita do que aos meus olhos. Ele estava diferente e o coração dele... Quebrado, cheio de magoas e dores. Afinal porque?

Vamos voltar só um dia nessa historia e tudo fará muito sentido.

Era um dia normal, eu já havia sido avisada da tragédia. e do trabalho extra. Estava a espera naquele hospital muito movimentado onde não se fazia mais diferença entre enfermeiros e médicos, todos atendiam igual. Feridos vinham de todos os lados e nao havia tempo. A vida gritava em todos os seus momentos.

o medico corria apavorado de um lado para outro. 3 amputaçoes, um parto e 26 mortes, em um unico dia. Ele era jovem e recem formado. Não fora recrutado pra guerra dado seu problema pulmonar que quase lhe custou a vida quando era pequeno. Mas nessas situações não se fazia distinção. Médicos eram médicos.

Mais uma ambulancia chega cheia de feridos do front. Ele ouve chamarem seu nome alto e vai ate a ambulancia e tira todos de lá, e a pequena garotiha ruiva estava sentada no fundo do carro, perfeitamente bem e linda. Ele pensa por um segundo quem era a garota, mas nao tem tempo de se deter nisso. corre para colocar todos nos seus lugares, todos sendo atendidos. Um minuto de calma e ele é chamado para uma cirurgia. Estilhaços de um projetil no peito de um jovem de 18 anos. Ele nem pede nome, corre para a sala, sem tempo sequer de trocar de jaleco. Na mesa de cirurgia, ele vê o rosto do proprio irmao se contorcendo de dor. Morrendo, pálido. Ele precisa salvar o garoto. Precisa... Aqualquer custo.

A dor no seu proprio peito é excruciante, ele tenta por longas 3 horas, mas o garoto morre, apertando sua mão. Nesse momento o relogio parou, ele já não ouve mais nada. Perdera tudo.... e todos mortos. Todos eles....

Entra em um estado catatonico e vai ate um banco que ficava perto de uma janela, senta ali, com o rosto entre as mãos. As lagrimas nao correm mais, ele já havia morrido por dentro. Um milesimo de segundo, a menina ruiva esta caminhando próximo dali... com os pequenos pés descalços no chão frio. Ela toca o ombro do médico, e ele alarmado com a maozinha quente olha pra menina, que some no ar e ele logo ve uma enfermeira correndo desesperada e gritando.

Ele nao entende o que ela fala. E nao consegue se mover. Ela aponta para a janela e ele olha. Aquela visão pareceu durar anos. A bomba enorme vindo em direção a ele.

sem se mover ele fecha os olhos e tudo fica em silencio. O frio toma conta, nada mais importa a unica coisa que permanece ali é a saudade e a visão da pequena menina que não fazia perte desse mundo.

A correria que aconteceu ali foi grande mas todos morreram. Não houve tempo pra nada. Nenhum adeus. Nenhum bilhete. Nenhuma carta, nenhuma foto. Apenas eu. Horrorizada com a situação, esperando minha vez de trabalhar

Ah! Esse coração.

Chorei com suas memórias. Chorei de saudade. Chorei de pena. Chorei de amor. Chorei de compaixão. E o que me resta?

Levei o frasco para o lugar onde deveria levar. Ainda com minhas lagrimas escorrendo, cega. Despejei seu conteúdo no enorme lago que as memórias formavam.

Já havia ouvido historias sobre o fim das ceifeiras. Sobre o que acontecia com elas depois de algum tempo. Mas jamais tinha visto acontecer e nem me importava, a dor me dizia o que fazer. Larguei meus pertences ao lado da borda e mergulhei, ainda chorando no lago da consciência e da memória.

E ali, a dor cessou. Ali, a agua lavou meu coração há muito parado.

E todo o ciclo iria iniciar novamente

A vida é algo terrivel e maravilhoso,

Que deve ser aproveitada de uma maneira homeopática e exagerada,

Como se fosse morrer amanha, mas viver para sempre,

Como se tudo fosse belo, mas ao mesmo tempo absurdo,

Como se tudo valesse a pena, e mesmo assim nada lhe prendesse a atenção.

Falo isso porque conheço tudo, mas não vi nada,

Por que conheço a vida, mas jamais a enfrentei,

Descobri cada uma de suas facetas, mas jamais procurei por elas.

Descobri cada uma de minhas facetas, e ainda existem mais mil dela para serem descobertas.

Conheci cada um dos meus medos, mas tenho medo de ver quais são eles.

Amei cada pedaço da minha vida, mesmo aqueles que eu odeio.

Sorri todos os meus dias, mesmo nos momentos que estava chorando.

Tudo muito dúbio, tudo muito sem sentido

Tudo contraditório.

Por que nada nesse mundo tem apenas uma verdade

Existem facetas, versões de uma mesma historia.

E cada uma delas vale ser ouvida, descoberta, ignorada e apagada.

Eu ali paralisada,
Sendo observada por todos os transeuntes,
Observada como um objeto
Nunca como alguém
Atrás daquele vidro frio e imundo.
As mulheres paravam, me olhavam, da cabeça aos pés.
Nas nunca se detinham muito em meu rosto.
Os homens, olhavam as formas do corpo, alguns mais sensíveis, olhavam o mesmo que as mulheres.
Mas meus olhos eram evitados,
Como se não apresentassem nada de interessante,
Nada de novo
Como se eu anda sentisse
Como seu eu nada pensasse
Mas eu penso,
Eu observo
Mas a eles eu olho somente seus rostos
Seus olhos.
Suas expressões
E seus corações
Maioria fugitivos, exilados, calados e reprimidos
Tanto quanto eu me encontro
Alguns rebeldes, gritando...
Pouquíssimos em paz, felizes
E aí é que me pergunto, silenciosamente
porque sempre queremos o que não podemos ter? Porque sempre temos o que não queremos?
Tamanha insatisfação
Presente não somente em quem eu observo.
Mas em mim
que tenho por companhia unica, meus pensamentos e meu silencioQ
Sendo observada, mas jamais sendo tocada.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mad World

Finalmente... depois de muito tempo pensando... resolvi criar o meu espaço no mundo virtual!
Pra mostrar o mundo com meus olhos....
Coisas que eu faço, que eu gosto, que eu vivo!