terça-feira, 12 de julho de 2011

De frente para o espelho, encarando aquele rosto que deveria ser muito familiar pra mim, mas simplesmente não é. E me faz sentir muita saudade de alguém q eu nao sei se deveria: eu mesma.
Simplesmente não reconheço mais esses olhos, ou essa expressão cansada no rosto do outro lado do espelho. E ele me encara de volta com uma frieza incalculável.
Se meu próprio olhar é sempre assim, eu realmente nao sou a dona dessa máscara que obedece a todos os meus estimulos. mas sempre com os olhos mortos. Como se esses olhos fossem uma janela para um canto muito escuro e profundo, que eu mesma já desisti de vizitar dentro de mim mesma.
Saudade, já nem sei se é a palavra correta pra ser usada. Talvez a melhor palavra seja necessidade.
Sinto uma grande necessidade de rever meu proprio rosto. ver minhas próprias mãos. e sentir o mundo como se eu nao tivesse presa dentro desse corpo estranho e limitado.